As palavras hesitam
no abraço das madrugadas do poema.
Deslizam nas linhas nascentes,
fugazes e tímidas,
como uma jovem que se desnuda pela primeira vez
perante o seu desejo.
Palpitante,
o papel aconchega o seu espaço,
para nele acolher o derrame virginal do sentir dos poetas.
Do vazio,
surge sentido,
na recolha dos sentidos,
em silhuetas esboçadas na procura de significados.
O poema é sentir.
Sinto.
JCE 04/2011
.../...fico suspenso na expectativa
de um pensamento que rasgue o tempo
e me traduza o sonho das árvores
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
TRANSPOSIÇÃO
Sinto o toque das palavras
que resvalam do teu sentimento
... ténues ecos do teu pensamento ...
Desperta em mim a sensação
de que escrevo o teu sentir
subtilmente insinuado
nas imagens que deixo partir
JCE 04/2011
que resvalam do teu sentimento
... ténues ecos do teu pensamento ...
Desperta em mim a sensação
de que escrevo o teu sentir
subtilmente insinuado
nas imagens que deixo partir
JCE 04/2011
LIMBO
Adormeço as tuas angústias
no ar rarefeito das imagens perdidas,
tornadas orfãs,
acolhidas entre pensamentos sem-abrigo,
ectoplasmas translúcidos que povoam os becos perdidos das ilusões
Lá,
deambulam os ecos das almas que se perderam na cegueira da ira.
JCE 04/2011
no ar rarefeito das imagens perdidas,
tornadas orfãs,
acolhidas entre pensamentos sem-abrigo,
ectoplasmas translúcidos que povoam os becos perdidos das ilusões
Lá,
deambulam os ecos das almas que se perderam na cegueira da ira.
JCE 04/2011
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