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fico suspenso na expectativa

de um pensamento que rasgue o tempo

e me traduza o sonho das árvores



quinta-feira, 7 de abril de 2011

LIMBO

Adormeço as tuas angústias
no ar rarefeito das imagens perdidas,
tornadas orfãs,
acolhidas entre pensamentos sem-abrigo,
ectoplasmas translúcidos que povoam os becos perdidos das ilusões

Lá,
deambulam os ecos das almas que se perderam na cegueira da ira.


JCE 04/2011

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