As palavras hesitam
no abraço das madrugadas do poema.
Deslizam nas linhas nascentes,
fugazes e tímidas,
como uma jovem que se desnuda pela primeira vez
perante o seu desejo.
Palpitante,
o papel aconchega o seu espaço,
para nele acolher o derrame virginal do sentir dos poetas.
Do vazio,
surge sentido,
na recolha dos sentidos,
em silhuetas esboçadas na procura de significados.
O poema é sentir.
Sinto.
JCE 04/2011
"...
ResponderEliminarO poema é sentir.
Sinto."
... senti-o e vou levá-lo comigo. Algum inconveniente na sua publicação, será de imediato retirado.
(É pena que o Blogue não esteja actualizado com a poesia que coloca noutros locais)
Um abraço