Ondulante, na distância,
a praia estende-se num lençol de areia branca
Vejo-a
na languidez da margem oposta da foz
Dela emana um chamamento
uma voz que se perde
no esquecimento fatigado do tempo
As tuas pegadas
gravadas na voz de dias ausentes
marcaram os fios entretecidos de uma ilusão
que foi luta perdida
Hoje
a imagem difusa de um querer proclamado
visitou-me as palavras
como fantasma liberto nas planuras do silêncio
Recordações de momentos inventados
fugazmente revisitados
e largados ...
no abandono da inutilidade
JCE 07/2011
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