As palavras permanecem adormecidas
enrugadas pela espera
no silêncio abandonado da prisão do ser
Encostam-se, desanimadas
no regaço dos sentidos
anestesiados
como gotas desorientadas
numa bruma permanente
onde o sol se esqueceu de penetrar
As palavras tombam, enrugadas
como folhas secas, desoladas
pela ausência do sopro refrescante
da inspiração poema
JCE 09/2011
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