AUSÊNCIA DE
MARGENS
inspiro
amanheceres impolutos
marcados
pelo
silêncio de caminhos vazios
há
uma ausência de margens
e
um desencontro de veredas quebradas
nesses
trilhos
que
se propagam em luz imemorial.
intencionalmente
fecho-me
ao tempo
e
às memórias da luz.
João Carlos Esteves
in "Ausência de Margens"
(Edita-Me Editora, 2015)
(Imagem de José Luís Outono)
Não há longe nem distância...Quando gostamos procuramos a poesia!
ResponderEliminarGrato pela presença Célia.
ResponderEliminarUm beijo