DEMORADAMENTE
em cada madrugada a terra inventa-se
na demanda dos sabores de sal
e aromas de citrinos
que o toque da tua pele revela
nem na pureza do discurso das águas
se transcreve perfeição
como aquela que o teu corpo inspira...
contemplo-te
demoradamente
com uma fome submissa e insaciável
pois não há nada em ti que seja breve
João Carlos Esteves
In “Ausência de Margens”
(Edita-Me Editora, 2015)
(Imagem de Trid Estet)
Gostei de reler!
ResponderEliminarEntão cá andaremos por aqui...
um sorriso e beijinhos :)
Beijo grato Maria
EliminarEspetacular.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarComo Diz o poema Contenpla-se a belesa da vida e o sabor de fortuna de sero nudo Brilhante a hora de se recolher deserto o olhar no Infinito tudo pode se ver Parabens para o autor.
ResponderEliminar