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fico suspenso na expectativa

de um pensamento que rasgue o tempo

e me traduza o sonho das árvores



domingo, 21 de fevereiro de 2016

DEMORADAMENTE


em cada madrugada a terra inventa-se
na demanda dos sabores de sal
e aromas de citrinos
que o toque da tua pele revela

nem na pureza do discurso das águas
se transcreve perfeição
como aquela que o teu corpo inspira...

contemplo-te
demoradamente
com uma fome submissa e insaciável
pois não há nada em ti que seja breve


João Carlos Esteves
In “Ausência de Margens”
(Edita-Me Editora, 2015)

(Imagem de Trid Estet)


5 comentários:

  1. Gostei de reler!
    Então cá andaremos por aqui...
    um sorriso e beijinhos :)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Como Diz o poema Contenpla-se a belesa da vida e o sabor de fortuna de sero nudo Brilhante a hora de se recolher deserto o olhar no Infinito tudo pode se ver Parabens para o autor.

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