Ouço ao longe
um lamento prolongado
que transporta todas as memórias
de futuros imaginados,
vislumbrados,
sem substância
nem certezas
Ouço ao longe
as palavras lançadas
com a fúria de uma tempestade
sem dó nem comiseração
penetrantes e sibilantes
como adagas de fogo gelado
Olho em frente e vejo
a serenidade
de dias que se avizinham
sem quiméricas promessas
de paraísos irreais
Ouço ao longe
uma miragem
destruída ...
JCE 07/2010
finalmente consegui ver...é que há tempos fui "tag" neste lindo e verdadeiro poema e só agora consegui ver...beijinho e continuação de bonitas palavras...
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