Vogando pelas rugas dos dias
encontro ligações enredadas
nas miríades de palavras
proferidas
sem intuitos sentidos
Num quotidiano flácido
de clonadas rotinas
o futuro liberta-se em sombras
que se esfumam
sem marcas vividas
Escoando as memórias de mim
em cúbiculos amarfanhados
renego as imagens sonhadas
como pragas de inquietação
Profiro o teu nome sem letras
numa fuga interiorizada
da loucura que tu foste
na minh’alma martirizada
JCE 08/2010
Sempre a "nostalgia" dos poetas. Muito lindo. Bj
ResponderEliminar"O teu nome não se constrói com letras ... constrói-se com o meu sentir apaixonado"
ResponderEliminarGrato pelos vossos comentários