Tenho entranhado no corpo
o odor flutuante
da tua pele
que se espalhou
inebriante
na suave claridade
que afaga o leito
onde te tive,
onde me dei
num quarto pejado
de paixão e ardor,
incapaz de conter
a explosão do nosso querer,
aflorei as sensações
do teu sentir de mulher
descobri meu corpo
em ti
inverti teu corpo
em mim
na penumbra projectada
pela janela onde o luar
se estreitou
e se espraiou
seria assim
o sentir do Éden?
Fechei a porta do quarto
encerrei nele o luar,
o odor da paixão,
o ardor.
Retive nele
as memórias de ti.
JCE 05/2010
Felicidades. Voltarei com mais tempo.
ResponderEliminarBelo poema de amor!
ResponderEliminarO Eden será sempre aquele cantinho onde recebemos e damos, em troca, o tal pedacinho de alma que nos completa e nos faz sonhar acordados, ter a cabeça no planeta mais longinquo de um qualquer sistema solar, ver o objecto do nosso amor sempre vestido de pétalas e a sua boa em forma de beijo, sempre a sorrir para nós!
Tão ao meu gosto, João!
Muito bom. Beijinhos.
Vou passar por cá sempre.
Não sei fazer poemas de amor, mas sei senti-los. Muito bonito e muitos parabéns. Beijo
ResponderEliminarUm belo poema de amor/entrega onde está tudo dito...e tudo se sente!
ResponderEliminar"Eden é aquele pedaço de vida em que nos disfrutamos, e nada mais existe no mundo, apenas o amor que nos temos e que nos alimenta"
ResponderEliminarGrato pelos vossos comentários.