Sinto as palavras
sofridas
que me inundam
a alma
como vagas
infindas
libertadas pelo mar
Enrolam-se
em novelos confusos
enredam-se
em molhos difusos
derramam
a sua magia
no meu constante divagar
Invadem-me
as margens do ser
para nelas
se espraiarem
e luzirem
hipnóticas
no reflexo
de um olhar
Encerro
as janelas da alma
retenho
as palavras
em mim
até chegar a hora do espanto
JCE 09/2010
Belo e sensível, João.
ResponderEliminarAs palavras sempre podem causar-nos espanto... mesmo as sofridas, por inoportunas ...
As suas já não me espantam porque sei que se alinham sempre pelo seu coração ...
Um beijinho
Grato pelo seu comentário Elvira
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