Imerso na quietude da solidão
abraço a dureza do silêncio
para nele me encontrar,
para nele me perdoar
Oblívio sentimento de paz
serenidade incapaz
de ser contida nas palavras
Esquecimento dos momentos
de um tempo sem memória
escorraçados pela alma
fustigada
num virar costas ao passado
arrojado
e lamentado
pela perda
inominável
Sôfrego
saboreio o silêncio
gota a gota
inebriante
num adormecer dos sentidos
que me lava as cicatrizes
gravadas no meu ser
No silêncio das palavras
ouço o eco do teu querer
JCE 09/2010
Essa solitária viagem ao fundo do nosso ser e sentir,sem defesas,tantas vezes necessária para nos reencontrarmos,mais plenos,mais fortes...
ResponderEliminarIsto das novas tecnologias (que até já nem são tão novas)julgo que elas têm uma implicância qualquer comigo....mas enfim ultrapassado isso,o que posso eu dizer que não tenha já sido dito,a não ser talvez que tem uma grande divida para com todos nós, e por nós entenda-se todos aqueles que amam a Poesia.Essa divida será paga com a publicação de um livro.Parabéns e permita-me que lhe dê um abraço como uma singela forma de agradecimento.
ResponderEliminar"Cada poema é uma gota gerada nos silêncios que me invadem a alma e que a fazem transbordar, em palavras sentidas e plenas das emoções que me assolam"
ResponderEliminarGrato pelos vossos comentários