A tarde escorrega no rio bonançoso
o olhar espraia-se e o pensamento adormece ...
Transportado numa ideia de correntes invisíveis
deslizo na certeza de uma foz que me seduz
na procura do aconchego desse abraço
que só nasce nas ondas do oceano em paz
O mar reflecte imagens de doçura
espelhadas nos teus olhos cintilantes
e as gotas do meu ser
abandonam-se ao teu querer ...
JCE 06/2011
.../...fico suspenso na expectativa
de um pensamento que rasgue o tempo
e me traduza o sonho das árvores
domingo, 26 de junho de 2011
CANTO DA SEREIA
Escutei o embalo do vento.
Trouxe-me a brandura dos céus limpos
e a paixão das palavras perdidas
entrecortadas nos ecos da luz
Serenei ao som da tua voz,
melodia que se entranha no sentir,
vagalume de noites irreais,
ave vagabunda que se perde no meu peito
Sereia imaginada em campos de algas ondulantes,
flor marinha enlevada pelas marés,
no teu regaço adormeço a escuridão
e liberto os sonhos
que se aninham no teu canto
JCE 06/2011
Trouxe-me a brandura dos céus limpos
e a paixão das palavras perdidas
entrecortadas nos ecos da luz
Serenei ao som da tua voz,
melodia que se entranha no sentir,
vagalume de noites irreais,
ave vagabunda que se perde no meu peito
Sereia imaginada em campos de algas ondulantes,
flor marinha enlevada pelas marés,
no teu regaço adormeço a escuridão
e liberto os sonhos
que se aninham no teu canto
JCE 06/2011
NAS TUAS MÃOS
Por entre as minhas mãos escoa-se o tempo
no adormecer dos dias,
embalado em ritmos ilusórios
de pertença indelével
As gotas da chuva lavam o peso das horas
em golfadas cinzentas,
sem alívio, sem auroras ...
No silêncio das tuas mãos
mergulha a frescura dos bosques,
apaziguadora e calmante,
como o som de um suspiro ...
Nas tuas mãos deposito o meu cansaço,
nas carícias de um afago,
na certeza de ser teu
JCE 06/2011
no adormecer dos dias,
embalado em ritmos ilusórios
de pertença indelével
As gotas da chuva lavam o peso das horas
em golfadas cinzentas,
sem alívio, sem auroras ...
No silêncio das tuas mãos
mergulha a frescura dos bosques,
apaziguadora e calmante,
como o som de um suspiro ...
Nas tuas mãos deposito o meu cansaço,
nas carícias de um afago,
na certeza de ser teu
JCE 06/2011
sábado, 18 de junho de 2011
DANÇA DAS ALMAS
As minhas palavras esgotam-se
na vertigem luminosa das tuas
como paredes esboroadas pelo tempo,
ruínas esquecidas em dunas perdidas ...
Nelas repouso os caminhos sulcados
e as vagas de anseios esculpidos
em sabores de arco-íris fugazes
Ouço os apelos das praias desertas
e dos prados nascidos
nos contrafortes rugosos das serras
Aí, as almas dançam
ao som dos sentidos despertos ...
JCE 06/2011
na vertigem luminosa das tuas
como paredes esboroadas pelo tempo,
ruínas esquecidas em dunas perdidas ...
Nelas repouso os caminhos sulcados
e as vagas de anseios esculpidos
em sabores de arco-íris fugazes
Ouço os apelos das praias desertas
e dos prados nascidos
nos contrafortes rugosos das serras
Aí, as almas dançam
ao som dos sentidos despertos ...
JCE 06/2011
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