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fico suspenso na expectativa

de um pensamento que rasgue o tempo

e me traduza o sonho das árvores



sábado, 18 de junho de 2011

DANÇA DAS ALMAS

As minhas palavras esgotam-se
na vertigem luminosa das tuas
como paredes esboroadas pelo tempo,
ruínas esquecidas em dunas perdidas ...

Nelas repouso os caminhos sulcados
e as vagas de anseios esculpidos
em sabores de arco-íris fugazes

Ouço os apelos das praias desertas
e dos prados nascidos
nos contrafortes rugosos das serras

Aí, as almas dançam
ao som dos sentidos despertos ...


JCE 06/2011

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