As minhas palavras esgotam-se
na vertigem luminosa das tuas
como paredes esboroadas pelo tempo,
ruínas esquecidas em dunas perdidas ...
Nelas repouso os caminhos sulcados
e as vagas de anseios esculpidos
em sabores de arco-íris fugazes
Ouço os apelos das praias desertas
e dos prados nascidos
nos contrafortes rugosos das serras
Aí, as almas dançam
ao som dos sentidos despertos ...
JCE 06/2011
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