Por entre as minhas mãos escoa-se o tempo
no adormecer dos dias,
embalado em ritmos ilusórios
de pertença indelével
As gotas da chuva lavam o peso das horas
em golfadas cinzentas,
sem alívio, sem auroras ...
No silêncio das tuas mãos
mergulha a frescura dos bosques,
apaziguadora e calmante,
como o som de um suspiro ...
Nas tuas mãos deposito o meu cansaço,
nas carícias de um afago,
na certeza de ser teu
JCE 06/2011
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