Escutei o embalo do vento.
Trouxe-me a brandura dos céus limpos
e a paixão das palavras perdidas
entrecortadas nos ecos da luz
Serenei ao som da tua voz,
melodia que se entranha no sentir,
vagalume de noites irreais,
ave vagabunda que se perde no meu peito
Sereia imaginada em campos de algas ondulantes,
flor marinha enlevada pelas marés,
no teu regaço adormeço a escuridão
e liberto os sonhos
que se aninham no teu canto
JCE 06/2011
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