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fico suspenso na expectativa

de um pensamento que rasgue o tempo

e me traduza o sonho das árvores



domingo, 26 de junho de 2011

CANTO DA SEREIA

Escutei o embalo do vento.
Trouxe-me a brandura dos céus limpos
e a paixão das palavras perdidas
entrecortadas nos ecos da luz

Serenei ao som da tua voz,
melodia que se entranha no sentir,
vagalume de noites irreais,
ave vagabunda que se perde no meu peito

Sereia imaginada em campos de algas ondulantes,
flor marinha enlevada pelas marés,
no teu regaço adormeço a escuridão
e liberto os sonhos
que se aninham no teu canto


JCE 06/2011

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