Um amanhecer indeciso
um acordar fatigado
e a relutância em aceitar
mais um dia desolado
Entre janelas sombrias
e paredes nevrálgicas
enterras o pensamento no nada
e afogas as perdas
no ar gelado
Recusas sair do teu sono
regressas à terra do sonho
onde és feliz sem sentir
onde és criador do devir
Visões de mundos em paz
sem filamentos de ódio
nem despojos de ignomínia
libertos da raiva intestina
sem padecerem de dores
Caminhos iluminados
sem barreiras nem exclusão
palmilhados com prazer
por quantos procuram viver
em perfeita comunhão
e partilha sem temores
Amanhece na terra do sonho
onde a luz é brilhante e macia
e tu sorris com prazer ...
na tua pueril utopia
JCE 01/2011
.../...fico suspenso na expectativa
de um pensamento que rasgue o tempo
e me traduza o sonho das árvores
sábado, 29 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
CADERNO DE POEMAS
Aqui guardo as palavras
que me abraçam, me fustigam e me assombram
palavras desconexas e selvagens
libertas em torrentes imparáveis
Aqui arrumo a minha alma
nos sentidos que encontro nas palavras
que me queimam, me afagam e me espantam,
que me moldam a viagem pela vida
Aqui embrulho o meu amor
em palavras de veludo
acetinado
embebidas no sabor de beijos soltos
que te ofereço em cada olhar
apaixonado
Aqui desnudo o meu sentir
porque aqui as letras ficam mudas
e as palavras adormecem no silêncio
JCE 01/2011
que me abraçam, me fustigam e me assombram
palavras desconexas e selvagens
libertas em torrentes imparáveis
Aqui arrumo a minha alma
nos sentidos que encontro nas palavras
que me queimam, me afagam e me espantam,
que me moldam a viagem pela vida
Aqui embrulho o meu amor
em palavras de veludo
acetinado
embebidas no sabor de beijos soltos
que te ofereço em cada olhar
apaixonado
Aqui desnudo o meu sentir
porque aqui as letras ficam mudas
e as palavras adormecem no silêncio
JCE 01/2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
LANÇAMENTO DO MEU 1º LIVRO - GOTAS DE SILÊNCIO
Caros amigos
Inicio aqui a divulgação da sessão de apresentação do meu 1º livro intitulado "Gotas de Silêncio", título homónimo do que escolhi para este espaço onde vou vertendo algumas das minhas gotas de poesia.
A apresentação terá lugar no auditório do Campo Grande, 56, em Lisboa, no dia 26 de Fevereiro de 2011, pelas 16H00.
Muito me agradaria poder contar com a vossa presença neste evento.
Aproveito ainda para vos convidar a visitar a minha página de autor, criada pela editora TEMAS ORIGINAIS, no seu site:
http://www.temas-originais.pt/autores/joao_carlos_esteves.htm
Para todos, um grande abraço e saudações poéticas.
Inicio aqui a divulgação da sessão de apresentação do meu 1º livro intitulado "Gotas de Silêncio", título homónimo do que escolhi para este espaço onde vou vertendo algumas das minhas gotas de poesia.
A apresentação terá lugar no auditório do Campo Grande, 56, em Lisboa, no dia 26 de Fevereiro de 2011, pelas 16H00.
Muito me agradaria poder contar com a vossa presença neste evento.
Aproveito ainda para vos convidar a visitar a minha página de autor, criada pela editora TEMAS ORIGINAIS, no seu site:
http://www.temas-originais.pt/autores/joao_carlos_esteves.htm
Para todos, um grande abraço e saudações poéticas.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
DESLUMBRAMENTO
Deslumbram-me as madrugadas irisadas
repletas de promessas luminosas
como vagas
nas marés de Primavera
Deslumbra-me a frescura da montanha
majestosa na procura das alturas
e das nuvens que perfura
imponente
Deslumbra-me a visão do mar
imenso
indiferente ao torvelinhar das gaivotas
que nele buscam
o prenúncio das falésias
Deslumbram-me as estrelas cintilantes
que pontilham a noite
adormecida
na paisagem raramente percorrida
dos locais onde as cidades
são distantes
Deslumbra-me o teu riso cristalino
como um rio
em início de percurso
cheio de jovialidade e pureza
bálsamo de vida
no seu curso
Deslumbra-me a certeza do amor
resplandecente
que te tenho
e que te entrego
hoje e sempre
JCE 01/2010
repletas de promessas luminosas
como vagas
nas marés de Primavera
Deslumbra-me a frescura da montanha
majestosa na procura das alturas
e das nuvens que perfura
imponente
Deslumbra-me a visão do mar
imenso
indiferente ao torvelinhar das gaivotas
que nele buscam
o prenúncio das falésias
Deslumbram-me as estrelas cintilantes
que pontilham a noite
adormecida
na paisagem raramente percorrida
dos locais onde as cidades
são distantes
Deslumbra-me o teu riso cristalino
como um rio
em início de percurso
cheio de jovialidade e pureza
bálsamo de vida
no seu curso
Deslumbra-me a certeza do amor
resplandecente
que te tenho
e que te entrego
hoje e sempre
JCE 01/2010
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
TEMPO DO SONHO
Adormeçes o sentir quotidiano
ao verteres as palavras sonolentas
no vazio que se abre ante ti
Cruzas as fronteiras do sonho
numa nuvem de memórias esfiapadas
envolto nessa névoa acolhedora
que te afaga o cansaço libertado
O sonho instala-se suavemente
sem que possas recusar o seu avanço ...
... inventas-te em desejos que não pensas
constróis os significados ausentes
interrogas as dúvidas insolentes
dás um rumo incolor ao teu destino
que se altera a cada passo que percorres
nessas terras desgastadas do onírico
Libertas o teu ser ignorado
incógnita presença dos teus dias
que não sentes nem suspeitas existir ...
... estranha versão da tua imagem
desfasada do teu Eu adquirido
Nesta dormência incólume ultrapassas
as passagens irreais da tua mescla
que se projecta no tempo do sonho
JCE 01/2011
ao verteres as palavras sonolentas
no vazio que se abre ante ti
Cruzas as fronteiras do sonho
numa nuvem de memórias esfiapadas
envolto nessa névoa acolhedora
que te afaga o cansaço libertado
O sonho instala-se suavemente
sem que possas recusar o seu avanço ...
... inventas-te em desejos que não pensas
constróis os significados ausentes
interrogas as dúvidas insolentes
dás um rumo incolor ao teu destino
que se altera a cada passo que percorres
nessas terras desgastadas do onírico
Libertas o teu ser ignorado
incógnita presença dos teus dias
que não sentes nem suspeitas existir ...
... estranha versão da tua imagem
desfasada do teu Eu adquirido
Nesta dormência incólume ultrapassas
as passagens irreais da tua mescla
que se projecta no tempo do sonho
JCE 01/2011
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