Um amanhecer indeciso
um acordar fatigado
e a relutância em aceitar
mais um dia desolado
Entre janelas sombrias
e paredes nevrálgicas
enterras o pensamento no nada
e afogas as perdas
no ar gelado
Recusas sair do teu sono
regressas à terra do sonho
onde és feliz sem sentir
onde és criador do devir
Visões de mundos em paz
sem filamentos de ódio
nem despojos de ignomínia
libertos da raiva intestina
sem padecerem de dores
Caminhos iluminados
sem barreiras nem exclusão
palmilhados com prazer
por quantos procuram viver
em perfeita comunhão
e partilha sem temores
Amanhece na terra do sonho
onde a luz é brilhante e macia
e tu sorris com prazer ...
na tua pueril utopia
JCE 01/2011
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