Abrasa-me o veneno
das linhas em branco da inspiração
Divago ao som das letras marteladas
com as presas da raiva cravadas
na macia carne das emoções
Alimento-me de palavras libertas
em catarses arrancadas das sombras
que me enchem a alma
como lamentos cuspidos
por uma multidão incógnita
Solto gritos mudos
no aconchego da noite fria
Desnudo-me numa torrente de inquietação
sem supremacia
nem alívio
Divago ao som das letras marteladas
e esquecidas
na voragem da indiferença
JCE 10/2010
Meu bom amigo,veneno não são as linhas em branco de inspiração.Veneno são as linhas escritas sem inspiração. E isso é coisa que não o deve preocupar,estou certo disso.
ResponderEliminarInquietação aliviada nas letras, palavras sentidas,gosto:)
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