Sorris
com o encanto fremente
da sedução irreverente
numa ilusão patente
de conquista premente
Encontras eco nos olhares
suspirantes e rendidos
à personagem criada
que te reveste o ser
Chega a hora do silêncio
solitário e penetrante
em que tiras as roupagens
do teu eu imaginado
Cai a máscara encantada
quando o espelho indiferente
te devolve uma imagem
nua, agreste e feroz
do subsolo da alma
Nesse instante gelado
sorris para o reflexo
que te olha com tristeza
sem te reconhecer
JCE 10/2010
Nem sei porque se dão ao trabalho.De usar mascaras quero eu dizer,a alma é quem nós somos,e aí não são permitidas máscaras.e que perda de tempo imaginar-mos um Eu,o Eu não se imagina constrói-se todos os dias,com a ajuda de todos os que os rodeiam,Para quê as máscaras?
ResponderEliminarAo ler este poema, só surge na minha mente, um mar agitado, de força incontrolável, as ondas revoltas que esmagam quem apanhem. A máscara cai e é lançada na areia....sem cor. Bj João
ResponderEliminarObrigado Isolda e Dina pelos vossos comentários.
ResponderEliminarÀs vezes gostava de me enganar nas opiniões que faço de certas pessoas. Mas quando as máscaras se tornam demasiado evidentes, já não há nada a fazer ...
Beijos risonhos